sábado, 8 de novembro de 2008

O Barroco e o Barroco Mineiro

Barroco

A arte barroca nasceu no início do século XVII, na Itália, e estendeu-se por toda a Europa e América Latina, onde se desenvolveu durante o século XVIII e início do XIX. Com o crescente alastramento do protestantismo, a Igreja Católica promove o movimento da Contra-Reforma, utilizando o barroco como principal instrumento de afirmação e persuasão da fé cristã. As novas descobertas, impulsionadas pelas grandes navegações realizadas por Portugal e Espanha, possibilitaram a forte atuação dos contra-reformistas, especialmente das missões catequéticas dos jesuítas, que se dirigiam às novas terras para o trabalho de doutrinação.Em suas origens, o barroco esteve associado a uma pérola disforme e irregular, evidenciando a idéia de exagero, mau gosto e falta de lógica em relação ao estilo clássico do Renascimento. A exuberância de formas e a dramaticidade são suas características principais. O barroco recuperou o gosto pelo pictórico, pela movimentação das formas e pelo jogo incessante de planos, revelando a dualidade intrínseca do homem da época, ligado aos ideais humanistas mas preso à realidade do Absolutismo e da Contra-Reforma. Mais do que um estilo artístico, expressou um modo de ser. Paradoxalmente, apelava para os sentidos e as paixões humanas e servia aos propósitos da doutrinação religiosa da Igreja Católica.

Barroco Mineiro


O barroco chega à América Latina, especialmente ao Brasil, com os missionários jesuítas, que trazem o novo estilo como instrumento de doutrinação cristã. Os primeiros templos surgem como uma transplantação cultural, que se utiliza de modelos arquitetônicos e de peças construtivas e decorativas trazidas diretamente de Portugal.Com a descoberta do ouro, estende-se por todo o país o gosto pelo barroco. Durante o século XVIII, quando a Europa experimenta as concepções artísticas do Neoclassicismo, a arte colonial mineira resiste às inovações, mantendo um barroco tardio mas singular.A distância do litoral e as dificuldades de importação de materiais e técnicas construtivas vão dar ao barroco de Minas Gerais um caráter peculiar, que possibilita a criação de uma arte diferenciada, marcada pelo regionalismo. A conformação urbana das vilas mineiras e a fé intimista, em que cada fiel se relaciona com seu santo protetor, viabilizam uma forma de expressão única, que se define como um gosto artístico e, mais do que isso, como um estilo de vida — um modo de ver, sentir e vivenciar a arte e a fé.Nesse contexto, surgem artistas que trabalham a partir das condições materiais da região, adaptando os ideais artísticos à sua vivência cotidiana. Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, e Manoel da Costa Ataíde são os expoentes máximos dessa arte adaptada ao ambiente tropical e ligada aos recursos e valores regionais. Aleijadinho introduz a pedra-sabão em seus trabalhos escultóricos para substituir o mármore, e Ataíde cria pinturas similares aos apreciadíssimos azulejos portugueses, quando trabalham juntos na Igreja de São Francisco de Assis. É nesse sentido que o barroco desenvolvido em Minas Gerais ganha expressão particular no contexto brasileiro, firmando-se como Barroco Mineiro.

Acesso à Ouro Preto ( mapa interativo)

Clique no link abaixo e saiba como e facil chegar a Ouro Preto, olhando as rodovias que dão acesso a cidade.O mapa é interativo!

http://maps.google.com.br/maps?hl=pt-BR&ie=UTF8&q=prefeitura+de+Ouro+Preto&fb=1&cid=0,0,4596996482565507952&ll=-20.385765,-43.48702&spn=0.008931,0.021694&z=16

Mapa de Atrações de Ouro Preto

Para facilitar a visualização o mapa foi dividido em três setores: Pilar, Praça Tiradentes e Antônio Dias.

Legenda:
Igrejas e Capelas
1 - Matriz N. Sra. do Pilar 2 - Capela Bom Jesus dos Passos 3 - N. Sra. do Rosário 4 - São José 5 - São Francisco de Paula 6 - N. Sra. do Carmo 7 - Mercês de Cima 8 - São Francisco de Assis 9 - Mercês de Baixo 10 - Matriz N. Sra. da Conceição 11 - Capela N. Sra. da Dores 12 - Santa Efigênia 13 - Capela do Padre Faria 14 - Bom Jesus de Matozinhos 15 - Capela São Sebastião 16 - Capela de Santana 17 - Capela N. Sra. da Piedade 18 - Capela São João Batista 19 - Capela Bom Jesus das Flores (Taquaral)
Casario e Arquitetura
20 - Escola de Minas (antigo Palácio dos Governadores) 21 - Museu da Inconfidência 22 - Casa da Baronesa 23 - Casa de Tomás Antônio Gonzaga 24 - Casa do Aleijadinho 25 - Casa de Cláudio Manuel da Costa 26 - Casa da Ópera (Teatro Municipal) 27 - Casa dos Contos (antiga Casa de Fundição) 28 - Ludo Museu 29 - Estação Ferroviária (atual prefeitura) 30 - Casa dos Inconfidentes
Minas de Ouro
31 - Chico Rei 32 - Fonte Meu Bem Querer 33 - Velha


Chafarizes
34 - Alto das Cabeças 35 - do Rosário 36 - da Glória 37 - do Pilar 38 - dos Contos 39 - do Museu da Inconfidência 40 - Passo Antônio Dias 41 - Marília de Dirceu 42 - da Rua Barão 43 - Padre Faria
Serviços
44 - Santa Casa 45 - Rodoviária 46 - Pronto-socorro 47 - Correio 48 - Corpo de Bombeiros

D1 - Saída para os distritos:
- Lavras Novas - Chapada - Santo Antônio do Salto - Santa Rita de Ouro Preto
D2 - Saída para os distritos:
- Cachoeira do Campo - Amarantina - São Bartolomeu - Rodrigo Silva - Santo Antônio do Leite - Engenheiro Correia - Miguel Burnier - Casa Branca (Glaura)
D3 - Saída para os distritos:
- Antônio Pereira

Ouro Preto - Conjuração Mineira e Ciclo do Ouro



História de Ouro Preto




Foi na noite de São João de 1698, que acampou, na margem de um córrego cantando entre pedras, uma expedição de paulistas, que vinha à procura de ouro. Chefiava esse grupo o bandeirante Antônio Dias, e vinha em sua companhia, como capelão, o Padre Faria. Ao acordar, na névoa da madrugada, os bandeirantes viram desenhar-se, pouco a pouco, o alvo tão procurado: o Pico do Itacolomi. A montanha pontuada levando às costas o rochedo vinha sendo mencionada há muito como o ponto de referência do local no qual certo mulato encontrou, no fundo de um córrego, pedras negras que guardou e levou para Taubaté.
De lá o achado foi enviado ao Governador Artur de Sá Menezes, no Rio de Janeiro, e quando partido, verificou-se ser ouro puro, "que brilhava como a luz do sol". Há dois séculos os portugueses buscavam o ouro, finalmente encontrado, e em tal quantidade que "entre 1700 e 1770 a produção do Brasil foi praticamente igual a toda a produção de ouro do resto da América, verificada entre 1493 e 1850, e alcançou cerca de 50% do que o resto do mundo produziu nos séculos XVI, XVII e XVIII".




Exploração do ouro ocupa a cidade



O fluxo fabuloso do metal, carreado para a Metrópole, permitiu o esplendor e o desperdício do rei D. João V (1689-1750), nas construções grandiosas do seu reino, mas também o ouro dilapidado com a obtenção do título de "Fidelíssimo", para contrapor-se ao "Cristianismo" do rei da França, e as somas fabulosas absorvidas pela Igreja. O abandono do campo e das indústrias, pela corrida do ouro no Brasil, uniu-se ao tratado de comércio com a Inglaterra, assinado pelo ministro inglês Methuen, que abriu as portas de Portugal aos produtos da Inglaterra em troca de tratamento preferencial para o vinho do Porto. Ao final do século todo o ouro do Brasil foi absorvido pela Grã-Bretanha e ajudou a firmar o imperialismo e a prosperidade da era vitoriana.As minas tornaram-se fator de preparação para a Independência do Brasil. Pela sua interiorização os mineiros habituaram-se a resolver seus próprios problemas, habituados a contar pouco com o apoio da Metrópole, da qual recebiam apenas opressão, controle tirânico e ganância devoradora. Nos primeiros anos, o afluxo de garimpeiros não foi acompanhado por um desenvolvimento dos recursos necessários à implantação do novo núcleo urbano da Vila Rica de Ouro Preto, o primeiro povoamento ligado à mineração. Um período de extrema carência de alimentos trouxe miséria, fome, desordem, enquanto o Fisco estava interessando apenas no tesouro descoberto, criando as casas der fundições e descontando o Quinto Real. A subdivisão das terras em "datas", a multiplicação da escravaria, a exploração predatória acabariam por exaurir as minas e provocar conflitos e sedições. A Guerra dos Emboabas, entre portugueses e "paulistas" , como se chamavam os brancos nascidos no Brasil e vindos de São Paulo, foi uma luta sangrenta que culminou com o incêndio e destruição do arraial dos Paulistas, no local de Ouro Preto hoje denominado Morro da Queimada. Outros levantes, como o de Felipe dos Santos surgiram, menos com caráter nacionalista do que como protesto contra a opressão voraz do Fisco. Tais reivindicações culminaram no movimento maior de libertação da Colônia: a Inconfidência Mineira.





Inconfidência mineira



A Inconfidência Mineira foi um dos mais importantes movimentos sociais da História do Brasil. Significou a luta do povo brasileiro pela liberdade, contra a opressão do governo português no período colonial. Ocorreu em Minas Gerais no ano de 1789, em pleno ciclo do ouro.No final do século XVIII, o Brasil ainda era colônia de Portugal e sofria com os abusos políticos e com a cobrança de altas taxas e impostos. Além disso, a metrópole havia decretado uma série de leis que prejudicavam o desenvolvimento industrial e comercial do Brasil. No ano de 1785, por exemplo, Portugal decretou uma lei que proibia o funcionamento de industrias fabris em território brasileiro.Causas: Vale lembrar também que, neste período, era grande a extração de ouro, principalmente na região de Minas Gerais. Os brasileiros que encontravam ouro deviam pagar o quinto, ou seja, vinte por cento de todo ouro encontrado acabava nos cofres portugueses. Aqueles que eram pegos com ouro “ilegal” (sem ter pagado o imposto”) sofria duras penas, podendo até ser degredado (enviado a força para o território africano).Com a grande exploração, o ouro começou a diminuir nas minas. Mesmo assim as autoridades portuguesas não diminuíam as cobranças. Nesta época, Portugal criou a Derrama. Esta funcionava da seguinte forma: cada região de exploração de ouro deveria pagar 100 arrobas de ouro (1500 quilos) por ano para a metrópole. Quando a região não conseguia cumprir estas exigências, soldados da coroa entravam nas casas das famílias para retirarem os pertences até completar o valor devido.Todas estas atitudes foram provocando uma insatisfação muito grande no povo e, principalmente, nos fazendeiros rurais e donos de minas que queriam pagar menos impostos e ter mais participação na vida política do país. Alguns membros da elite brasileira (intelectuais, fazendeiros, militares e donos de minas), influenciados pela idéias de liberdade que vinham do iluminismo europeu, começaram a se reunir para buscar uma solução definitiva para o problema: a conquista da independência do Brasil.

Os Inconfidentes


O grupo, liderado pelo alferes Joaquim José da Silva Xavier, conhecido por Tiradentes era formado pelos poetas Tomas Antonio Gonzaga e Cláudio Manuel da Costa, o dono de mina Inácio de Alvarenga, o padre Rolim, entre outros representantes da elite mineira. A ideia do grupo era conquistar a liberdade definitiva e implantar o sistema de governo republicano em nosso país. Sobre a questão da escravidão, o grupo não possuía uma posição definida. Estes inconfidentes chegaram a definir até mesmo uma nova bandeira para o Brasil. Ela seria composta por um triangulo vermelho num fundo branco, com a inscrição em latim : Libertas Quae Sera Tamen (Liberdade ainda que Tardia). Os inconfidentes haviam marcado o dia do movimento para uma data em a derrama seria executada. Desta forma, poderiam contar com o apoio de parte da população que estaria revoltada. Porém, um dos inconfidentes, Joaquim Silvério dos Reis, delatou o movimento para as autoridades portuguesas, em troca do perdão de suas dívidas com a coroa. Todos os inconfidentes foram presos, enviados para a capital (Rio de Janeiro) e acusados pelo crime de infidelidade ao rei. Alguns inconfidentes ganharam como punição o degredo para a África e outros uma pena de prisão. Porém, Tiradentes, após ‘assumir’ a liderança do movimento, foi condenado a forca em praça pública.Embora fracassada, podemos considerar a Inconfidência Mineira como um exemplo valoroso da luta dos brasileiros pela independência, pela liberdade e contra um governo que tratava sua colônia com violência, autoritarismo, ganância e falta de respeito.

Geografia da cidade de Ouro Preto


Apresentação da Cidade
Cidade que conta com o maior conjunto homogêneo de arquitetura barroca do Brasil, Ouro Preto é uma jóia encravada nas montanhas de Minas. No auge do ciclo do ouro, foi construída por artistas e escravos, inspirados nos modelos europeus, criando um estilo nacional diferenciado. Com a diminuição da atividade garimpeira, no final do século 18, a cidade mudou suas principais características: de grande centro econômico da mineração para sede administrativa do governo.

Se para a economia do município tais mudanças foram grandes, seu patrimônio histórico agradece a distância da modernização do século 20. Em 1938, o poeta Manuel Bandeira escreveu: "Não se pode dizer de Ouro Preto que seja uma cidade morta. (...) Ouro Preto é a cidade que não mudou, e nisso reside seu incomparável encanto". Nesse mesmo ano a cidade foi tombada como Patrimônio Nacional, num movimento nacional de proteção à memória cultural que começara com os integrantes do movimento modernista, ainda na década de 1920, e culminou com a criação do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (SPHAN), em 1937. Em 1933, Ouro Preto foi considerada "Monumento Nacional" e, em 1980, veio o reconhecimento internacional: a cidade foi declarada pela Unesco como Patrimônio Cultural da Humanidade.

Da visita do poeta Manuel Bandeira até hoje muita coisa mudou. Algumas mudanças foram inevitáveis, devido ao desenvolvimento natural que a cidade obteve. Entretanto, tais mudanças não alteraram a principal característica da cidade: a impossibilidade de passar pelas ruas da cidade sem experimentar a emoção de uma viagem no tempo, de uma volta ao passado.

Principais informações

Área da unidade territorial
1.245 km²

Localização
A cidade está na Serra do Espinhaço, na Zona Metalúrgica de Minas Gerais (Quadrilátero Ferrífero). Está na Região Central da Macroregião Metalúrgica e Campo das Vertentes de Minas Gerais.

Limites do município
Sul: Catas Altas da Noruega, Itaverava, Ouro Branco e Congonhas
Oeste: Belo Vale e Moeda
Leste: Mariana
Norte: Itabirito e Santa Bárbara

A cidade possui 11 distritos: Amarantina, Antonio Pereira, Cachoeira do Campo, Engenheiro Correia, Glaura, Miguel Burnier, Rodrigo Silva, Santa Rita de Ouro Preto, Santo Antonio do Leite, São Bartolomeu e a sede municipal.

Geografia
Temperatura: entre 6 e 28 graus centígrados. Em junho e julho pode chegar a 2 graus centígrados.
Altitude média: 1.116m. O ponto mais alto é o Pico do Itacolomi, com 1.722m
Rios: nascentes do Rio das Velhas, Piracicaba, Gualaxo do Norte, Gualaxo do Sul, Mainart e Ribeirão Funil

Relevo
Topografia do Terreno
Plano: 5%
Ondulado: 40%
Montanhoso: 55%

Clima
Clima tropical de altitude. Pluviosidade média de 2.018 mm/ano, com distribuição irregular. Chuvas concentradas no verão.

População (Dados do Censo 2000 - IBGE)
Pessoas residentes: 66.277
Homens residentes: 32.566
Mulheres residentes: 33.711
Pessoas residentes área urbana: 56.292
Pessoas residentes areal rural: 9.985

Saúde
Hospitais: 1
Leitos hospitalares: 110
Unidades ambulatoriais (1999): 44
Postos de saúde (1999): 3
Centros de saúde (1999) 5
Ambulatórios de unidade hospitalar geral (1999): 1

Economia
Empresas com CNPJ atuantes (1998): 1.743 empresas
Pessoal ocupado (1998): 11.553 pessoas ocupadas
Agências bancárias: Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Bradesco, Itaú, Banco Real, HSBC
Valor do Fundo de Participação dos Municípios - FPM - 2000: R$ 4.507.301,41

Minerais
Ouro, hematita, dolomita, turmalina, pirita, granada, moscovita, topázio e topázio imperial. O topázio imperial é uma pedra só encontrada em Ouro Preto, especialmente no distrito de Rodrigo Silva.

Educação
Taxa de alfabetização (residentes com 10 anos ou mais) - 92,90

Origem e significado do nome
O nome Ouro Preto foi adotado em 20 de maio de 1823, quando a antiga Vila Rica foi elevada a cidade. "Ouro Preto" vem do ouro escuro, recoberto com uma camada de óxido de ferro, encontrado na cidade. O primeiro nome da cidade foi Vila Rica. Depois, foi Vila Rica de Albuquerque, por causa do Capitão General Antônio de Albuquerque Coelho Carvalho, então governador das capitanias de Minas e São Paulo. Foi D. João V quem mandou retirar o "Albuquerque" do nome, e adotou o "Vila Rica de Nossa Senhora do Pilar", para homenagear a padroeira da cidade.

Roteiro turístico visitado

Capela do Padre Faria ou de Nossa Senhora do Rosário dos Pardos do Padre Faria

Construída em 1710. Em 1740, abrigou a confraria dos brancos do Rosário, expulsa da grande irmandade do rosário pela maioria dos pretos, sendo reedificada e enriquecida. Esplêndidos retábulos barrocos.
Localização: Rua Padre Faria, Padre Faria. Horário de funcionamento: Terça a Domingo de 08:30h ás 16:30h. Ingresso: R$ 3,00 e Meia – R$ 1,50 Telefone: (31) 3551-5047


Igreja de Nossa Senhora do Carmo

Construção iniciada em 1766 e concluída em 1772. Projeto de Manuel Francisco Lisboa. Antes da construção da obra havia no local uma capela erigida pelos devotos de Santa Quitéria.
Localização: Rua Brigadeiro Musquera, s/nº, Centro Horário de funcionamento: terça a domingo 09h às 11h e de 13h às 16:45h. Ingresso: R$ 2,00 Telefone: (31) 3551-2601

Igreja São Francisco de Assis

Construção iniciada em 1766 pela Ordem Terceira de São Francisco de Assis – primeira Ordem Terceira de Ouro Preto, constituída no ano de 1745. Obra-prima de Antônio Francisco Lisboa , que assina o projeto e risco da portada. Pinturas de Manuel da Costa Ataíde. Localização: Largo do Coimbra, s/nº, Centro Horário de funcionamento: terça a domingo 08:30h às 12h e de 13:30h às 17h. Ingresso: R$ 5,00 e Meia – R$ 2,50. Telefone: (31) 3551-3282

Igreja Matriz de Nossa Senhora do Pilar

Erguida em torno da capela dos primeiros anos do século XVIII, sob invocação de Nossa Senhora do Pilar. Inaugurada em 1733, apesar de não estar concluída. Planta atribuída ao arquiteto Pedro Gomes Chaves. Abriga hoje, o Museu de Arte Sacra de Ouro Preto, que reúne imagens, documentos, algumas peças e vestimentas usadas na celebração do Santíssimo Sacramento. Localização: Praça Monsenhor João Castilho Barbosa, s/nº, Pilar Horário de funcionamento: terça a domingo de 09h às 10:45h e de 12h às 16:45h. Ingresso: Inteira – R$ 4,00 e Meia – R$ 2,00 Telefone: (31) 3551-4736

Morro da Queimada

Ruínas, bocas de minas e moinhos do antigo Arraial do Ouro Podre formam interessante conjunto, valorizado pela paisagem natural. As ruínas permitem visualizar a formação dos primeiros núcleos mineradores, que deram origem a Vila Rica Localização: Morro da Queimada, arredores de Ouro Preto.

Mina Velha do Tone

É uma mina rudimentar que possui em média de 5 a 6 gramas de ouro por tonelada. É datada do período colonial. Localização: Rua Santa Rita, 21, Padre Faria.

Casa dos contos

A Casa dos Contos em Ouro Preto, Minas Gerais, foi construída entre 1782 e 1787, por João Rodrigues de Macedo, cobrador dos impostos da Capitania de Minas. Serviu para diversos finalidades, inclusive de cárcere para os inconfidentes. Hoje abriga o Centro de Estudos do Ciclo do Ouro, o Museu da Moeda e do Fisco e a Agência da Receita Federal de Ouro Preto, além de uma galeria com exposição permanente de mobiliário e objetos dos séculos XVIII e XIX, documentos manuscritos.

sábado, 25 de outubro de 2008

Rumo à Ouro Preto

Tudo começou na madrugada do dia 05 de abril de 2008.Este foi nosso transporte,nele passamos mais de seis horas só na ida. =)

Coordenação do Projeto

Este é o idealizador do projeto, o professor Hugo Bernardes, juntamente com a direção e coordenação do Colégio Sagrado Coração de Jesus,dirigido pela Irmã Gicelía e pela coordenadora do Ensino Médio Clarice.

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Museus visitados

Os museus visitados durante a viagem foram:
"- MUSEU ALEIJADINHO - PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO
Contribuição para a conservação da arte e obras sociais da Paróquia Nossa Senhora da Conceção Ouro Preto-
Minas gerais."

"- MUSEU DE CIÊNCIA E TÉCNICA - ESCOLA DE MINAS/UFOP-OURO PRETO"
A Escola de Minas, criada por decreto do Imperador Dom Pedro II em 1875 e fundada em 1876 pelo professor frrancês Claude Henri Gorceix, reuniu um vasto e precioso acervo com a finalidade de equipar os laboratórios de seus diversos departamentos acadêmicos.O Museu de Ciência e Técnica da Escola de Minas da Universidade Federal de Ouro Preto, denominado Museu de Mineralogia até 12/10/1995,tem o objetivo de aglutinar o material que se encontrava disperso, restaurar, preservar e difundir esse precioso acervo, além de servir à comunidade como centro de educação informalnas áreasda Ciência e da Técnica.Encontram-se em exposição permanente objetos relacionados à Astronomia, Ciência Interativa, Desenho, Física, Topografia, História Natural, Metalurgia, Mineração e Mineralogia (uma das coleções mais completas do mundo).
A contrução do novo prédio, no Morro do Cruzeiro, para abrigar os cursos de Engenharia da Escola de Minas/UFOP,proporcionou ao Museu novos espaços físicos, permitindo-lhe implantar novos setores temáticos no Antigo Palácio dos Governadores, consteuído entre 1741 e 1748.O prédio é de estilo colonial, erguido no antigo Morro de Santa Quitéria, nos moldes dos fortins do Alentejo Portugal.Foi sede e moradia dos dos Governadores da Província de Minas Gerais, quando Brasil-Colônia; dos Presidentes da Província, no Império e dos Governadores de Estado, na República."